24 de agosto de 2023

Qual tipo de reforma ajuda a valorizar seu imóvel?

Qual tipo de reforma ajuda a valorizar seu imóvel?

Spoiler: não é a construção de uma varanda-gourmet

 

 

Fazem muito sucesso por aqui os programas de televisão que mostram os trabalhos de arquitetos transformando ambientes. O ponto alto do show é a comparação entre o antes e depois da reforma. Sempre causa grande impacto como os bons profissionais conseguem promover grandes mudanças apenas com pequenas intervenções. Isso mostra que nem sempre é preciso fazer um grande investimento para operar uma mágica desse tipo. Com uma intervenção cirúrgica nos problemas mais graves da residência, ela praticamente vira uma casa nova. A construção fica atualizada e o valor do imóvel sobe na cotação do mercado imobiliário.

O primeiro passo para ser bem-sucedido numa reforma é encontrar a pessoa ideal para o trabalho, seja ele arquiteto ou decorador de interiores. Um profissional talentoso é capaz de fazer um projeto acessível e de execução rápida. Entre os nomes mais procurados do mercado está o de Suzana Schermann, uma decoradora que é capaz de reorganizar os ambientes com objetos já presentes no acervo dos clientes. Assim, peças que pareciam não ter utilidade ganham um novo significado, a exemplo de uma jarra que vira um vaso, um livro que se transforma em um objeto de decoração ou mesmo flores e frutas distribuídas de forma diferente para alegrar o ambiente. O olhar especialista do profissional faz toda diferença nessa transformação.

E quais, são as alterações no imóvel que de fato fazem a diferença e têm impacto direto na valorização da casa ou do apartamento? Sem dúvida nenhuma, o ambiente bem decorado funciona como um grande apelo comercial na hora da venda. Mas, não é só a beleza que ajuda a elevar o preço de um endereço. Por isso, vale investir na atualização das redes elétrica e hidráulica. Esse tipo de obra não aparece para quem faz uma visita mais superficial a um endereço, as uma investigação mais atenta costuma identificar problemas – se eles existirem, isso pode afastar interessados ou servir como argumento para desvalorizar o preço da casa. Isso não ocorre à toa. Qualquer um que já foi obrigado a encarar uma reforma de emergência nas redes elétrica e hidráulica sabe o transtorno que isso representa (e o quanto dói no bolso executar uma obra do tipo).

Outro investimento que faz diferença no mercado de imóveis usados envolve cuidar de infiltrações e mofo. Além do aspecto estético e de outros benefícios promovidos pela manutenção em dia da casa, é cada vez mais difícil algum comprador se deixar enganar por uma maquiagem feita às pressas no endereço, realizada para esconder problemas graves. Precisa resolver a questão antes de anunciar a venda ou comunicar de forma transparente para o comprador os problemas que ele irá herdar. Quando isso não é feito, alguns casos vão parar até na Justiça.

Outro investimento interessante em termos de reforma é o realinhamento da planta. O quarto dos fundos que não está sendo mais usado pode se transformar em um escritório, por exemplo, algo bacana a se fazer na era do home-office. Integrar os espaços como cozinha e living, deixando o ambiente mais espaçoso e convidativo, também é um ótimo caminho. Outra opção de integração pode envolver fechar o terraço do apartamento para deixar uma sala mais ampla, caso o prédio permita.

É importante lembrar que os imóveis alugados também podem sofrer melhorias, mas nem sempre as alterações realizadas pelo locatário devem ser reembolsadas ou indenizadas pelo proprietário do imóvel. As benfeitorias podem ser de três tipos: obras necessárias que são alterações que precisam ser feitas no imóvel até mesmo para que se possa viver nele; reformar úteis que melhoram e valorizam o móvel, a exemplo da instalação de uma grande de segurança; investimentos voluntários, que embelezam o imóvel, como a instalação de novas plantas no jardim. As benfeitorias necessárias devem ser indenizadas pelo proprietário do imóvel, as úteis dependem de um acordo com o proprietário e as voluntariosas não devem ser indenizadas, pois são obras puramente estéticas.

 

Fonte: Veja

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